Tontura Frequente: O Que Pode Ser e Quando se Preocupar


Introdução

Você já sentiu o mundo girar ao seu redor, sem saber o motivo? A tontura é uma sensação desconfortável que pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade. Para alguns, ela é passageira. Para outros, torna-se uma companhia frequente, gerando dúvidas, medo e insegurança.

Se você sofre com isso frequente, saiba que não está sozinho — e que compreender as causas e quando se preocupar é o primeiro passo para recuperar sua qualidade de vida. Neste artigo, vamos explicar de forma acolhedora e científica tudo o que você precisa saber sobre tontura, suas origens e quando buscar ajuda médica.


O Que é Tontura?

É a sensação de desequilíbrio, vertigem ou de que o ambiente ao redor está girando, mesmo quando estamos parados.
Ela não é uma doença, mas um sintoma que pode ter diversas causas, variando de situações simples a condições de saúde mais complexas.

É importante distinguir os tipos de tontura:

  • Vertigem: sensação de rotação, como se o ambiente girasse.
  • Desequilíbrio: dificuldade para manter a estabilidade ao andar.
  • Sensação de desmaio: como se fosse “apagar” a qualquer momento.
  • Instabilidade flutuante: sensação de estar “boiando” ou “balançando”.

Cada uma dessas experiências pode apontar para uma origem diferente, o que torna o diagnóstico preciso essencial.


Causas Comuns

As causas podem ser agrupadas em diferentes categorias:

1. Problemas no ouvido interno

O ouvido interno é responsável pelo nosso equilíbrio. Alterações nessa região, como na labirintite ou na vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), são algumas das causas mais comuns de tontura.

Sintomas associados:

  • Sensação de rotação ao mudar de posição (levantar-se da cama, olhar para cima)
  • Náuseas
  • Zumbido no ouvido

2. Alterações de pressão arterial

A pressão baixa (hipotensão) ou a pressão alta (hipertensão) podem provocar tontura.
A queda súbita da pressão, especialmente ao levantar-se rapidamente (hipotensão ortostática), é uma causa frequente.

3. Distúrbios neurológicos

Problemas como enxaquecas vestibulares, AVC (acidente vascular cerebral) ou doenças neurodegenerativas podem ter a tontura como um dos sintomas iniciais.

Atenção: se a tontura for súbita e acompanhada de formigamento, dificuldade para falar ou movimentar partes do corpo, procure atendimento médico imediato.

4. Estresse, ansiedade e saúde mental

A mente e o corpo são profundamente conectados.
Crises de ansiedade e síndrome do pânico podem gerar sensações intensas de tontura e desequilíbrio, mesmo na ausência de problemas físicos.

5. Problemas metabólicos

Diabetes descompensado, anemias ou distúrbios da tireoide também podem interferir no fornecimento de oxigênio e nutrientes para o cérebro, causando episódios de tontura.

Quando se Preocupar?

Embora muitas vezes a tontura seja passageira e inofensiva, existem sinais de alerta que exigem atenção médica imediata.
Procure ajuda se a tontura vier acompanhada de:

  • Fraqueza em um lado do corpo
  • Dificuldade para falar ou compreender palavras
  • Visão dupla ou perda de visão
  • Dor de cabeça súbita e intensa
  • Desmaios recorrentes
  • Tontura persistente que não melhora com repouso

Esses sintomas podem indicar condições graves como AVC, distúrbios cardíacos ou neurológicos, que precisam de diagnóstico e tratamento urgentes.

Além disso, se a tontura começa a prejudicar suas atividades diárias, como trabalhar, dirigir ou até mesmo andar com segurança, é fundamental procurar avaliação médica.


O Que Fazer em Caso de Tontura Frequente?

Algumas medidas podem ajudar a controlar ou prevenir dependendo da causa identificada:

  • Mantenha-se hidratado: A desidratação é uma causa comum de tontura. Beba água regularmente.
  • Levante-se devagar: Principalmente ao sair da cama ou mudar de posição.
  • Alimente-se adequadamente: Longos períodos sem comer podem causar quedas de glicose no sangue, levando à tontura.
  • Pratique exercícios para o equilíbrio: Em casos de VPPB ou labirintite, fisioterapia vestibular pode ser indicada.
  • Gerencie o estresse: Técnicas de respiração, mindfulness e psicoterapia podem ser grandes aliadas para quem sofre de tontura relacionada à ansiedade.
  • Faça acompanhamento médico: Um diagnóstico correto é essencial para definir o tratamento adequado.

Nunca tente se automedicar sem orientação. Medicamentos usados de forma incorreta podem piorar o quadro ou mascarar sintomas importantes.


Conclusão

Sentir tontura frequente pode ser assustador, mas entender as possíveis causas e saber quando se preocupar traz mais segurança para lidar com o problema.
Se a tontura é leve e esporádica, medidas simples podem ajudar. Porém, se os episódios forem intensos, persistentes ou associados a outros sintomas, não hesite em buscar ajuda médica especializada.

Cuidar da sua saúde é um ato de carinho consigo mesmo.
Você merece viver com equilíbrio, confiança e bem-estar!


Referência Científica

Para aprofundar seus conhecimentos, recomendamos a leitura do artigo do Manual MSD:
👉 Tontura e Vertigem: Entenda Melhor

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